segunda-feira, 23 de agosto de 2010

"POEIRA DO TEMPO"


Ardem-me os olhos
da poeira do tempo!
e
a
flor na boca
sem o teu beijo!

Dói-me o escuro da solidão
na expectactiva ensanguentada
de te esperar!


Galgo o abismo
entre as margens distantes
saltando a fronteira
das minhas limitações.

Entretanto,

a emoção é uma
abortada fantasia
cada dia bebida
numa taça de esperança.

LuizaCaetano

Nenhum comentário:

Postar um comentário